terça-feira, 29 de março de 2011

1 semana

Já faz uma semana que o Aslan está em casa. Agora finalmente podemos dizer que ele está mesmo em  casa, já está completamente acostumado com a gente e com os gatos (coitados, o Aslan corre sem parar atrás deles).
Nos 3 primeiros dias foi muito choro, de noite então... madrugadas praticamente acordados... a técnica dos 5 minutos não funcionou (esperar 5 minutos depois do choro e ir ver) então adotamos a técnica do "deixa chorar", foi o que realmente acalmou. Ele cansou de chorar e resolveu dormir, no outro dia acordou todo alegrinho, quando nos viu corria, pulava e pedia pra tirar ele do "cercadinho" e assim é toda manhã, acorda no maior pique!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Soneca


Quinua e Aslan, depois de uma madrugada de muito choro, uma soneca com seu novo amigo.

quarta-feira, 23 de março de 2011

O Aslan Chegou!


Ontem fomos buscar o Aslan, ele está fazendo 30 dias hoje. Eu sei que tinha que deixar mais tempo com a mãe, mas a dona ligou dizendo que a cadela não queria mais amamentar os filhotes e que tínhamos que ir buscá-lo.

Fomos, com o maior dó de retirar um filhotinho tão cedo, mas achamos melhor nós cuidarmos com todo amor e carinho e com uma boa alimentação do que deixar para outros fazerem isso.

Voltamos para casa e ele estava tão tristinho e apático que fiquei preocupada. Dei a comidinha que a veterinária recomendou e em poucos minutos ele já estava mais animadinho, tadinho dele, estava morrendo de fome. Depois da comida uma soneca, acho que só depois da soneca ele percebeu que não estava mais com a mamãe e os irmãozinhos, porque acordou e uivava (coisa mais bonitinha!), eu e meu marido rimos muito do drama. Mas acho que não vai demorar até ele se acostumar com a gente.

domingo, 20 de março de 2011

Treinamento sem traumas

Cada comando e cada aprendizado carregam consigo muitos significados que ficarão como lembranças no subconsciente. Do mesmo jeito que um professor pode nos fazer adorar ou odiar alguma matéria, o adestrador pode fazer o cão adorar ou odiar o comando. É claro que nosso objetivo é fazer com que o cão responda r nossos comandos o mais prazerosamente possível, e para isto devemos tomar uma série de cuidados desde a primeira lição.
Qualquer fator negativo durante o aprendizado contribuirá para uma resposta menos eficiente e para a má vontade do seu cão em efetuar o comando, já que subconscientemente ele vai relacionar o comando com os fatores do aprendizado.
Quando Dennis Fetko, na minha opinião um dos melhores e mais eficientes adestradores, veio para o Brasil no final de 1997, durante sua preleção pediu para a platéia um cachorro totalmente destreinado e o ensinou em menos de cinco minutos a andar junto com ele. A platéia ficou impressionada, pois o cão, além de andar junto, parava, corria e andava devagar, acompanhando perfeitamente o condutor. Dennis durante os cinco minutos que ficou com o cachorro não o corrigiu nenhuma vez, não gritou "junto" e nem deu tranco na coleira; para dizer a verdade, mal olhou para o cachorro. Dennis variava o comprimento da guia constantemente e andava como uma barata tonta. Em pouco tempo o cachorro percebeu que a única maneira de evitar os puxões da coleira (mais parecida com uma fita) era observar atentamente Dennis e caminhar exatamente na mesma velocidade.

sábado, 19 de março de 2011

Punição

É muito complicado para nós imaginar que seja possível deixar de lado as broncas durante o treinamento do cão ou que elas sejam negativas para seu adestramento. De fato, não podemos deixar de controlar e reprimir todas as atitudes negativas dos cães. A diferença é que faremos isto inteligentemente, levando em conta a psicologia canina. Para cada comando e para cada problema de comportamento indicaremos a melhor forma de correção sem que a relação com seu cachorro corra risco de se deteriorar, o que poderia acontecer com reprimendas desnecessárias.
Devemos reprimir a atitude e não o cão. Isto significa que, assim que o cachorro desistir da atitude indesejável, mesmo quando provocado, o amor e o carinho devem ser os mesmos de antes, como se o erro nunca tivesse acontecido. Independentemente do que ele faça, você deverá mostrar que o ama, quanto mais o cachorro amá-lo, mais fácil será seu treinamento, e não ganhamos pontos brigando ou repreendendo nosso cão.
Muitas punições necessárias podem ser disfarçadas, para que o cão não as relacione com você. Ele jamais entenderá que tanto o ato de aceitar um pedaço de carne atirado por um estranho como o de atravessar a rua para pegar uma bola podem matá-lo. Por isso, seria incompreensível para o seu cão se você ficasse bravo com ele por ter feito essas coisas. Algumas vezes é muito difícil não deixar o cão perceber que você está por trás da punição..
As broncas não são negativas apenas pelo fato de que se perdem pontos na relação com o cachorro, mas também porque muitas vezes o cachorro está querendo atenção, e mesmo uma atenção negativa pode ser vantajosa para ele. Quando isto acontece, e acredite, acontece o tempo todo, ao invés de o estarmos educando, estamos deseducando. Se saímos gritando atrás de um cão quando ele faz xixi pela casa, teremos dado a ele a atenção desejada. Da próxima vez que esse cão quiser atenção, ele repetirá o ato e será bem-sucedido novamente.
As melhores correções são aquelas feitas de tal forma que seu cão acredite que foram aplicadas por "Deus" e nas quais você não teve participação nenhuma.

Atenção: Toda e qualquer punição deve ter o objetivo de inibir o ato e nunca o de ser represália ou vingança! Assim que se atinge o objetivo, a punição deve cessar como se jamais tivesse existido.

Aplicação da Lei da Matilha

1. Seja o líder da matilha.
2. Ganhe respeito e não o exija.
3. Faça o seu cão merecer o que quer e o quem precisa: peça-lhe para executar algum
comando simples antes de receber comida, sair para passear, ou quando quiser que você abra a porta para ele, etc.
4. Caminhe na frente do seu cachorro e passe sempre antes dele por portas e portões.
5. Nunca grite ou bata em seu cachorro.
6. Jamais deixe que ele ganhe qualquer disputa física. Se você tiver que segurá-lo, qualquer não o solte se ele espernear ou mordê-lo. Só o solte quando você decidir, e de preferência quando ele parar de espernear.
7. Não deixe que ele o morda, nem de brincadeira, e evite as disputas de cabo-de-guerra.
8. Não o machuque e nem o enforque.
9. Elogie a submissão dele a você e aos demais membros de sua família.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Violência

Uma das maneiras do cão aprender é por imitação, por isso, se uma pessoa conseguir impor respeito ao seu cão pela violência, provavelmente fará com que esse cão imite a sua técnica para obter respeito ou, quem sabe, chegue um dia a disputar violentamente com ela a posição de liderança. Alguns fortões riem, incrédulos, quando são informados de que seu cão poderá disputar algo violentamente com eles, pois dizem que o cachorro não terá a menor chance. Nisso talvez estejam certos, mas o que acontecerá se o cachorro for mostrar o que aprendeu para os filhos do doutor Fortão ou para qualquer outra pessoa não tão vigorosa e agressiva?

Uma pessoa que grita com o seu cão ou bate nele é um péssimo líder, pois só consegue sua posição por meio de ameaças e agressões. Cães que recebem esse tipo de tratamento adquirem seqüelas graves que dificultam muito o adestramento e, às vezes, tornam-se perigosos ao redirecionar sua agressividade para alguém da casa que não consiga dominá-los. Um cão que é submetido com o uso de violência aprende que é assim que as regras são estabelecidas. Por isso, não devemos culpar nosso cão por sua agressividade quando é tratado violentamente, pois está simplesmente seguindo nosso exemplo.

Existem inúmeras maneiras de nos tornarmos líderes de nossos cães sem praticar nenhuma violência. Qualquer tipo de agressão contra o animal atrapalha o condicionamento e altera negativamente seu padrão de comportamento. A violência não é uma maneira eficiente de se comunicar com seu cão ou de puni-lo.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Liderança

Desde filhotes, os cães já demonstram disposição para disputar a liderança do grupo, e as brincadeiras são fundamentais. É através delas que o cãozinho desde logo percebe como controlar a força de suas mordidas, aprende a se comportar, a brincar e a disputar.
Os líderes das matilhas geralmente indicam o rumo aos demais caminhando à frente. É possível distinguir logo cedo o cãozinho com maiores chances de ser líder pois, para onde ele vai, os outros o seguem.

Quem é o líder da matilha
Ser o líder da matilha significa estabelecer as regras.
Qualquer pessoa que tenha um cão e queira morar numa casa que não funcione de acordo com padrões caninos, terá todo o interesse em estabelecer as regras. Para isso, paradoxalmente, precisará se comportar como se fosse o líder da matilha.
Ao contrário do que muita gente pensa, o líder da matilha costuma ser o membro mais querido do grupo.
É impressionante o carinho e a alegria demonstrados pelos cães quando o líder os agrada, ou quando volta de uma caçada ou de algum passeio. Se você conseguir ser o líder do seu cão, ele o respeitará mais e gostará mais de você.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Linguagem Canina

Os cães se testam continuamente para saber quem é o líder. Como dissemos antes, não é necessário que briguem para estabelecer o domínio. A liderança é assegurada por atitudes e posições que formam a linguagem canina. A seguir daremos alguns exemplos da linguagem usada pelos cães e seus significados.
1. Um cão pode rosnar e ameaçar brigar até que o opositor saia de perto, corra ou fique numa posição que queira dizer "ok, você é o chefe". Esse é o sentido que têm as posições vulneráveis que permitem ao vencedor fazer o que quiser, inclusive tirar a vida do subordinado. Existem duas posições clássicas: ou o animal vencido se deita com a barriga virada para cima (expondo a parte frágil da barriga) ou se curva mostrando a nuca (que também é frágil). Em ambas as posições as orelhas ficam coladas à cabeça (ou para trás) e a ponta da língua permanece fora da boca.

2. Ou pode andar todo esticado em torno do oponente, com a cauda erguida e o pêlo arrepiado Isso significa: "Sou líder!" Se o outro aceitar o domínio, irá assumir uma posição de submissão; se não aceitar a hierarquia proposta, irá partir para a briga até que haja um vencedor que submeterá o outro.


Às vezes, ladrões são encontrados vivos em casas protegidas por cães ferozes que deixaram de atacar os invasores assim que esses se curvaram ou deitaram no chão e não se mexeram mais. Por sorte, os ladrões ficaram numa posição de submissão diante dos cachorros, para quem a disputa perdeu o sentido. Se esses ladrões tivessem tomado outra atitude poderiam ter morrido na ocasião. É claro que este não é um manual para ladrões, com truques de como assaltar uma casa, mas todas essas reações e comportamentos se mostram importantes para transmitir um sentimento de domínio e confiança ao animal. Por exemplo, quando o seu cachorro estiver aterrorizado com raios e trovões em meio a uma tempestade, estufar o peito e andar firmemente significa que você tomará conta da situação. Isto o acalmará. Se você, em vez disso, se abaixar e acariciar o cachorro, poderá amedrontá-lo ainda mais, pois na linguagem canina estará passando o comando para ele e mostrando que também está com medo.
Entender a matilha e o comportamento de seus membros também auxilia o treinador a aumentar a confiança de cães excessivamente submissos e corrigir comportamentos decorrentes disso. Um cão excessivamente submisso costuma urinar e virar de barriga para cima toda vez que seu dono chega em casa ou fala com ele.
Nessas circunstâncias, a pior maneira de lidar com o problema é gritar com esse cão ou dar uma surra nele por urinar. Ele já está mostrando sinais de submissão e, se você gritar, isso significará que a mensagem que ele transmitiu ainda não está clara. Isso o levará a urinar mais ainda ou sair correndo... 
O conhecimento de cada expressão corporal do seu cão auxilia incrivelmente a determinar a eficiência da punição, da recompensa e a prevenir ataques.

terça-feira, 15 de março de 2011

Hierarquia


Muitas vezes, passamos inconscientemente ao cão a informação de que ele é o líder da matilha, e quando ele age como tal ficamos transtornados e aborrecidos. Não é justo não gostarmos do nosso cão por ele ter agido de acordo com a educação que recebeu de nós mesmos. Há um ditado que diz: "Cada pessoa tem o cachorro que merece". É uma verdade expressa pela sabedoria popular, pois nós influenciamos de tal maneira o meio ambiente e as atitudes de nossos cães, que praticamente tudo que eles aprendem é resultado direto ou indireto de nossa maneira de tratá-los.
Se quiser ser respeitado por seu cão, você pode escolher um método que lhe pareça interessante e tentar impor isso ao animal, ou pode utilizar um método que faça sentido para ele. É claro que o segundo método é bem mais eficaz, mas depende de um conhecimento muito maior sobre cães. Por exemplo, um método bastante popular é bater no cão quando ele faz algo errado. Acontece que, para ele, uma pancada significa ataque ou convite para brincar, e nenhuma das alternativas corresponde ao que você gostaria de lhe comunicar.
Para os cães a hierarquia é obrigatória, todos os cães sabem exatamente o lugar que ocupam na ordem dentro do grupo. Cada posição e cada atitude têm significado para os outros cães. Essa linguagem canina é natural e importante para eles. Se o filhote for separado da mãe e dos irmãos muito cedo (antes de sete semanas), a linguagem não se tornará natural, o que vai criar problemas para o animal no convívio com outros, além de fazer dele um cão mais difícil de ser treinado.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Papel do líder

Os cães, na matilha, necessitam de um líder, um cão que graças às suas, habilidades conduza os demais. Inúmeras regras são impostas por ele ao grupo. A marcação do território, por exemplo, geralmente cabe ao líder da matilha; portanto, quando o nosso cãozinho sair pela casa urinando, provavelmente estará disputando a liderança ou acreditando que é o líder da matilha.
O líder da matilha, felizmente, impõe respeito por sinais e atitudes, e a briga só em último caso é a forma de disputa pela liderança. Isso ocorre por uma razão muito importante: quando os cães brigam realmente, eles se machucam, e qualquer membro da matilha debilitado diminui as chances de sobrevivência do grupo. O tempo todo os animais recebem e passam informações uns aos outros a respeito de quem é o líder e de quem é o subordinado. Se eles, por milênios, agem assim para estabelecer a ordem, teremos mais sucesso se fizermos a mesma coisa. Como conseguir isso? Em breve explicaremos como se tornar o líder da matilha sem empregar a violência ou machucar seu cão.

domingo, 13 de março de 2011

Desentendimentos

Sem a consciência de que somos diferentes, entramos em disputa com os cães e acabamos ficando nervosos ou frustrados com suas reações. Esperamos que os cães queiram o que queremos, que sintam como nós sentimos e, ainda pior, que pensem como nós pensamos.
Suponha que, ao alimentar seu cão, ele comece a rosnar para você. Isso imediatamente o deixa transtornado, pois você interpreta isso como ingratidão e, além de não se sentir amado, sente-se ameaçado. Nós nos comportamos e reagimos de maneira diferente da dos cães quando amamos. Se esperarmos que os cães se comportem como humanos, seremos vítimas de sérios mal-entendidos.
Ficaremos muito frustrados e não usaremos nosso tempo para entender pacificamente as diferenças que existem entre homens e cães.
Entender como funciona uma matilha não lhe dá apenas uma nova e crucial compreensão sobre o cachorro, mas também uma visão diferente de como ele deve ser treinado. Os valores dos cães são diferentes dos nossos, e é pelo conhecimento deles que percebemos os erros mais comuns ao educar e adestrar os cães.

O cão faz parte de uma matilha


Os cães não são só companheiros, protetores e diversão para nossas crianças. São animais predadores que vivem em matilhas e possuem uma complexa organização social. Se entender e respeitar essa organização, o resultado será felicidade e bem-estar reinando entre você e seu grande amigo.

A primeira lei do adestramento, e também do convívio entre cães e humanos, exige que você compreenda a realidade do cão. Ele não é gente. É um ser que pertence à matilha e possui ainda todos os instintos de sobrevivência, proteção e afeto de que seus antepassados necessitaram para sobreviver como espécie.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Fotos Históricas de Rottweilers - ROTTWEILER COM CARROÇA

ROTTWEILER COM CARROÇA.
Fonte: livro Der Rottweiler - Adolf Ringer /Rudolf Müller. Também parte integrante do livro de Piienkoß

Como vocês podem ver essa é uma foto bastante antiga. Ela documenta um período onde os Rottweileres ainda eram utilizados como cão de tração.
Observem o curioso fato de que ainda era possível observar pequenas manchas brancas nas patas. O cão da imagem também não lembra totalmente o Rottweiler Moderno.

Fotos Históricas de Rottweilers - PARADA DE ROTTWEILERES

PARADA DE ROTTWEILERES
Essa foto foi promovida pelo grupo de Bandengurg em 1926.
(Foto do Zuchtbuch nr. 10 do ADRK - publicado em 1927)